Tratamento da epilepsia na infância com mogadon

Abstract
São analisados os resultados obtidos com o emprego do Mogadon em 68 casos de epilepsia em crianças (34 com síndrome de West, 14 com epilepsia tipo P.M. ausência simples e 20 com formas atípicas de P.M.), todos rebeldes aos tratamentos convencionais experimentados em várias combinações, e durante tempo variável, porém quase sempre bastante longo. A maioria dos pacientes apresentava intenso retardamento psicomotor, provavelmente decorrente da longa evolução não controlada da epilepsia. Os resultados foram muito bons no que diz respeito ao controle das crises (100% em 28, 75% em 22, 50% em 10, 25% em um e nulo apenas em 7 casos). O resultado sôbre o desenvolvimento psicomotor foi menos brilhante, pois poucos pacientes melhoraram com o controle das crises. Os efeitos colaterais foram pouco importantes, tendo sido nulos em 41; em 23 foi notada sonolëncia (em dois acompanhada de ataxia); em 4 houve queixa de insônia controlável com barbitúricos. O seguimento após o tratamento variou de 6 a 18 meses.